Os limites da linguagem na obra Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein

Revista Ratio Integralis

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ISSN: 2763-6127
Editor Chefe: Elvis Rezende Messias
Início Publicação: 17/05/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Os limites da linguagem na obra Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Guilherme Gonçalves Vilela
Autor Correspondente: Guilherme Gonçalves Vilela | [email protected]

Palavras-chave: limites da linguagem, lógica, isomorfia, místico

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Resumo Português:

O presente artigo tem como objetivo expor uma análise da obra Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein e, a partir disso, apresentar os limites da linguagem indicados pelo autor. Para realização dessa tarefa, é necessário que se leve em conta o caráter da obra que tende a estabelecer as condições de possibilidade da verdade ou falsidade das proposições que compõem a linguagem. Dentro dessa perspectiva, os seguintes tópicos discorrem primeiramente sobre as influências que marcaram a escrita do Tractatus e a forma como a filosofia de Frege e Russell impactou e contribuiu para a elaboração da obra. Em segundo plano, são abordadas as implicâncias da análise semântica da linguagem na construção da mesma, além de explanar o papel da lógica na construção de uma linguagem com sentido, que compartilhe de uma mesma estrutura com o mundo; feito isso, é possível o reconhecimento dos limites da linguagem e, posteriormente, uma indicação de quais seriam os temas sobre os quais não seria possível a construção de um enunciado com sentido. Tal questão toca em temas e discussões de grande importância para a filosofia. Por fim, tem-se a apresentação da conclusão da obra, que coloca dentro da esfera do Místico todas as proposições que tratam de quaisquer que sejam os temas metafísicos.