O artigo problematiza os limites da Seguridade Social frente às demandas sociais dos usuários com leucemia aguda. O tratamento dessa doença caracteriza-se pela alta complexidade e expõe os sujeitos a uma série de exigências clínicas. Tal condição de tratamento produz demandas que são potencializadas quando os usuários estão inseridos em um contexto atravessado pelas expressões da questão social. Desta forma, constata-se a centralidade das políticas sociais enquanto recurso fundamental para garantia de efetivação do tratamento desses usuários. Entretanto, num contexto de focalização e fragmentação das políticas sociais, verifica-se a retração de seus direitos sociais.
The article analyzes the limits of Social Welfare in view of the social demands of users with acute leukemia. Treatment of this disease is characterized by its high complexity, exposing the patient to a series of clinical requirements. Such treatment condition produces greater demands when users are inserted in a context permeated by social issues. Thus, centrality of social policies is found as an essential resource for ensuring effective treatment of these users. However, considering the focus and fragmentation of social policies, a retraction of social rights is observed.