Nos anos 50, o memorialismo brasileiro toma impulso com várias obras de expressão. Depois de Infância na década anterior, o nome de Graciliano Ramos reaparece com Memórias do cárcere, obra de publicação póstuma. Também vale lembrar as memórias de Cyro dos Anjos, que têm o seu embrião em Explorações no tempo, publicado em 1952 na série“Os Cadernos de Cultura†do então Ministério da Educação e Saúde. O perÃodo, como se vê, começava promissor com tais obras.É ainda preciso destacar que 1954 foi um ano de excelência para o gênero. Basta dizer que surgem Um homem sem profissão, de Oswald de Andrade,História da minha infância, de Gilberto Amado, e Itinerário de Pasárgada, de Manuel Bandeira.