Os nomes próprios nas psicose

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ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

Os nomes próprios nas psicose

Ano: 2002 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Mariluci Novaes
Autor Correspondente: M. NOVAES | [email protected]

Palavras-chave: enunciação; discursos nas psicoses; Psicanálise

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O paradigma clássico encontrado nas teorias discursivas ampara-se na concepção representativa da linguagem. O nome próprio, enquanto categoria de nominação transparente como ideal de representação pura,, reorienta as teorias lingüísticas para uma operação lexical, uma operação em que o sujeito se submete à objetividade representada. Em alguns sistemas delirantes nas psicoses, o ponto de partida da organização enunciativa se apóia em nomes próprios, numa aparente ancoragem do sujeito na designação de uma referência que implica a permanência do objeto. Para esclarecer algumas direções possíveis do papel dêitico do nome próprio na enunciação, tomaremos o caso de um relato de um psicótico, Schreber [1903(1995)], publicado no livro Memórias de um doente de nervos.PALAVRAS-CHAVE: enunciação, discursos nas psicoses, Psicanálise.