O objetivo deste ensaio é apresentar uma análise do filme “Ad Astra (Rumo às Estrelas), dirigido por James Gray. A análise deste filme se justifica ao colocar em discussão a forma de pensar o campo das relações que se estabelecem entre os sujeitos, principalmente, na obsessão pelas certezas que demarcam a vida inteligente e a vida “burra” no modo de existir como sujeito. Essa proposição da polaridade entre a inteligência e a burrice apresenta-se como forma de olharmos para nós mesmos e nos perguntamos sobre o modo como vivemos uns com os outros. Portanto, em diversas cenas do filme, coloca-se em evidência o estranhamento no modo como fazemos as coisas para obter resultados em nossas buscas. Em termos de conclusão, fica em aberto a discussão sobre o que seria a construção da vida inteligente, em oposição a nossa “burrice” em existir, que nos tornam completamente intolerantes e sem nexo no modo de viver com a presença do outro.
The aim of this essay is to present an analysis of the film "Ad Astra”, directed by James Gray. The analysis of this film is justified by putting into discussion the way of thinking about the field of relations that are established between subjects, mainly in the obsession for certainties that demarcate intelligent life and "foolish" life in the way of existing as a subject. This proposition of polarity between intelligence and stupidity is presented as a way of looking at ourselves and we ask ourselves about the way we live with each other. Therefore, in several scenes of the film, the strangeness in the way we do things to obtain results in our searches is highlighted. In terms of conclusion, the discussion remains open about what would be the construction of intelligent life, in opposition to our "foolishness" in existing, which makes us completely intolerant and unrelated in the way we live with the presence of the other.