Os profissionais da enfermagem frente a aspectos psicológicos presentes no centro cirúrgico: formação e prática

Revista Pró-UniverSUS

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ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Os profissionais da enfermagem frente a aspectos psicológicos presentes no centro cirúrgico: formação e prática

Ano: 2023 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Vitor Siqueira de Moraes Mesquita Lilian Maria Borges
Autor Correspondente: Lilian Maria Borges | [email protected]

Palavras-chave: Centro Cirúrgico; Enfermagem; Aspectos Psicológicos; Formação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A intervenção cirúrgica costuma provocar alterações psicológicas nos pacientes e seus familiares, o que requer a atenção dos profissionais envolvidos, incluindo aqueles da equipe de enfermagem, cujo cuidado pressupõe uma assistência global. De caráter descritivo e natureza quantitativa, o estudo objetivou investigar a percepção de profissionais da enfermagem quanto a própria formação e atuação diante de aspectos psicológicos manifestados por pacientes em internação cirúrgica. A coleta de dados envolveu a participação de 50 enfermeiro(a)s e técnico(a)s da enfermagem atuantes no centro cirúrgico de um hospital geral da rede privada de Volta Redonda – RJ. Este(a)s foram solicitado(a)s a preencher, de modo online, a um questionário elaborado para as finalidades da pesquisa. As respostas obtidas foram submetidas a análises estatísticas descritivas. Os/As respondentes foram, predominantemente, técnico(a)s de enfermagem (80%), do sexo feminino (88%), com mais de dez anos de formação na área (56%). Uma parte dele(a)s, afirmou lhes faltar conhecimentos teóricos (42,9%) ou habilidades técnicas (36,7%) para agir frente a aspectos psicológicos observados em pacientes e familiares. Ao identificar situações dessa natureza, 80% declararam atuar com base em seus conhecimentos e habilidades, sendo estes construídos sobretudo ao longo da formação como pessoa (69,4%) ou das experiências profissionais (61,2%). Verificou-se a necessidade de melhor instrumentalizar esta categoria profissional, desde a formação inicial e no cotidiano hospitalar, para entendimento e manejo de necessidades psicossociais das pessoas (crianças e adultos) que necessitam se submeter a procedimentos cirúrgicos. Assim, busca-se alcançar um cuidado cada vez mais integral, humanizado e interdisciplinar.