Os que ficam: notas etnográficas sobre ritmos, movimentos e estratégias de sobrevivência no município de Serranópolis de Minas

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ISSN: 2527-2551
Editor Chefe: Gustavo Dias
Início Publicação: 20/06/2017
Periodicidade: Semestral

Os que ficam: notas etnográficas sobre ritmos, movimentos e estratégias de sobrevivência no município de Serranópolis de Minas

Ano: 2018 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Sébastien Carcelle
Autor Correspondente: Sébastien Carcelle | [email protected]

Palavras-chave: movimentos, coletivos rurais, cotidiano, ritmos, redes de ajuda mútua

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os elementos a serem apresentados ao longo do texto foram extraídos dos cadernos etnográficos de um trabalho de campo no quadro de uma pesquisa de doutorado em antropologia sobre o tema da agroecologia na região do Norte de Minas. Eles não têm outra pretensão além de trazer o ponto de vista de um francês que teve a sorte de vivenciar várias estadias de algumas semanas no município de Serranópolis de Minas. São impressões as margens do coração da pesquisa, anotações periféricas, porém, que participam de uma composition de lieu, etapa indispensável de toda relação etnográfica. Assim, o artigo traz informações sobre os ritmos cotidianos, semanais e anuais do lugar, ditados tanto pela escola como pelas migrações sazonais e as festas religiosas tradicionais. Se destaca também o impacto das distâncias e dos meios de transporte na organização da vida das pessoas que vivem nas comunidades rurais mais afastadas do centro do município. Enfim, se pretende demostrar que para conseguir ficar em um lugar afastado dos grandes centros urbanos como é o caso de Serranópolis, é preciso desenvolver estratégias de sobrevivência e de ajuda mútua, além das indispensáveis políticas públicas