O ápice das discussões que colocaram em xeque a importância autoral na obra literária ocorreu na década de 1960, quando as reflexões de Roland Barthes e de Michel Foucault, em textos como A morte do autor e O que é o autor?, resultaram numa reavaliação crÃtica da figura autoral bem como promoveram uma maior valorização do texto literário e da interpretação do leitor. O objetivo deste artigo é contrastar as idéias dos dois pensadores sobre a problemática do autor com os romances brasileiros Confissões de Ralfo, de Sergio Sant’Anna, e A rainha dos cárceres da Grécia, de Osman Lins, textos nos quais a oposição à morte do autor se apresenta.
The culmination of discussions about the authorial importance in literary work occurred in the 1960s, when the thoughts of Roland Barthes and Michel Foucault promoted the reducing of author’s appreciation and elevate the importance of text and reader, in essays as The author’s death and What is author?. About this, the aim of this paper is to contrast the ideas of those thinkers on the problem of author with the brazilian novels Confi ssões de Ralfo, by Sergio Sant’Anna, and A rainha dos cárceres da Grécia by Osman Lins, texts in which the opposition about the death of the author is perceived.