A modernização se apresenta como um projeto da modernidade feita a partir de uma ideologia desenvolvimentista,
do progresso e da racionalidade. Como expansão do modo de produção capitalista pelos lugares, ela se
estabelece a partir de dois modelos principais: um polÃtico e ideológico; e outro de base técnica e infraestrutural.
Nesse sentido, os atores hegemônicos, renovam constantemente os instrumentos e as relações de produção assim
como os discursos (do que a ciência não se isenta) que justificam e até “naturalizam†a modernização como
um processo necessário ao “progresso socialâ€. A forte difusão desse conceito no âmbito polÃtico é proveniente
da forma autoritária como ele foi imposto em paÃses como o Brasil e da maneira como o discurso se reproduz
a partir de uma determinada classe. Este artigo debate essas questões mediante uma revisão de autores que
trabalham o conceito e de uma crÃtica à forma como alguns abordam o tema por meio de uma concepção reducionista
de espaço e de interpretações dualistas. Levanta também algumas questões acerca dos estudos que
analisam a modernização com enfoque na modernidade e suas tendências paradigmáticas sem, contudo, entrar
na discussão polÃtica, histórica e espacial do fenômeno.
The modernization is presented as a project of modernity made from a developmentalist ideology of the progress
and rationality. As an expansion of the capitalist way through places, it is established from two main models:
a political and ideological, and other technical and infrastructural bases. The hegemonic aspects in this sense
constantly renew the relations among production and instruments as well as speeches (which science is not
free) justify and even “naturalize “ the modernization as a necessary requisite for “social progressâ€. The strong
diffusion of the empty concept of a political debate comes from the authoritarian way in which was imposed
in countries like Brazil and the way the speech is reproduced from a particular class. This article proposes to
discuss these issues through a review of authors who study the concept and from a critique of the way some
talk about the subject through a reductionist conception of space and dualistic interpretations.It also raises
some questions about the studies that analyze the modernization with a focus on modernity and its paradigmatic
trends but without going into the political, historical and spatial phenomenon.
La modernización se presenta como un proyecto de la modernidad hecha a partir de una ideologÃa del
desarrollo, del progreso y de la racionalidad. Como expansión del modo de producción capitalista por los
lugares, la modernización se establece a partir de dos modelos principales: un polÃtico e ideológico, y otro
de base técnica e infraestructural. Los actores hegemónicos, en este sentido, actualizan, constantemente,
los instrumentos y las relaciones de producción asà como los discursos (de los cuales la ciencia no si exenta)
que legitiman la modernización como un proceso necesario para el “progreso socialâ€. La fuerte difusión
del concepto vacÃo de un debate polÃtico viene de la forma autoritaria como él fue impuesto en paÃses como
el Brasil y de la manera como el discurso se reproduce por una clase en particular. Este artÃculo propone discutir esas cuestiones a través de una revisión de los actores que estudian el concepto de modernización
y de una crÃtica de como algunos analizan el tema a través de una concepción reduccionista del espacio
y de interpretaciones dualistas. También algunas preguntas son hechas sobre los estudios que analizan
la modernización con un enfoque en la modernidad y sus tendencias paradigmáticas, pero sin entrar en la
discusión polÃtica, histórica y espacial del fenómeno.