A história narra as peculiaridades do papel atribuído à mulher na sociedade. Ao longo dos séculos, este foi sendo transformado a partir das novas formas de se pensar e representar o mundo e as relações de gênero. Por muito tempo a representação dominante era a religiosa – mais precisamente, na cultura ocidental, a judaico-cristã. Neste artigo, procuramos compreender a trajetória das posições-de-sujeito femininas endereçadas à mulher a partir desses sistemas de interpretação de sentido, e a fabricação/manutenção das diferenças entre os sujeitos. Para isso, utilizamos a perspectiva pós-estruturalista, que afirma a instabilidade e as contradições dos sistemas de representação simbólica e permite o vislumbre de múltiplos desdobramentos das posições endereçadas.
History tells the peculiarities of the role attributed to women in society. Throughout the centuries this role has been transformed along with the new ways of thinking and representing the world and the gender relations. For a long period of time the dominant representation was the religious one – more precisely, in the Western culture, the JudeoChristian religion. In this article our aim was to understand the trajectory of feminine subject-positions addressed to women from those systems of interpretation of sense, and the production/maintenance of differences between the subjects. For that we made use of the post-structuralism theory, which affirms the instability and contradictions of the symbolical representation systems, allowing the glimpse of multiple unfoldings in the addressed positions.
La historia narra las peculiaridades del rol atribuido a la mujer en la sociedad. Al largo de los siglos, este fue siendo transformado desde las nuevas formas de se pensar y representar el mundo y las relaciones de género. Por mucho tiempo la representación dominante era la religiosa – más precisamente, en la cultura occidental, la judaico-cristiana. En este artículo intentamos comprender la trayectoria de las posiciones-de-sujeto femenino enderezadas a la mujer desde estos sistemas de interpretación de sentido, y la fabricación/manutención de las diferencias entre los sujetos. Para esto, utilizamos la perspectiva pos-estructuralista, que afirma la instabilidad y contradicciones de los sistemas de representación simbólica, y permite el vislumbre de múltiplos desdoblamientos de las posiciones enderezadas.