Neste artigo, examina-se o esplendor da cultura punitiva contemporânea, em especial, analisam-se as demandas punitivas e a formação disponÃvel na sua profunda aclamação populista. Por fim, após apresentar a impotência coletiva em tornar os direitos humanos uma medida de ação polÃtica concreta para além da estéril aposta penal, percorre-se os influxos criminalizadores derivados de sua suposta proteção, delineando, na atual vontade de punir, a radical vertigem da ostensão penal.