OSTEOSSÍNTESE VERTEBRAL LOMBAR EM CÃO UTILIZANDO PARAFUSOS CORTICAIS E POLIMETILMETACRILATO ODONTOLÓGICO – RELATO DE CASO

Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública

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ISSN: 2358-4610
Editor Chefe: Sheila Rezler Wosiacki
Início Publicação: 30/09/2014
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Medicina Veterinária

OSTEOSSÍNTESE VERTEBRAL LOMBAR EM CÃO UTILIZANDO PARAFUSOS CORTICAIS E POLIMETILMETACRILATO ODONTOLÓGICO – RELATO DE CASO

Ano: 2017 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: CARNEIRO, Peri Mesquita; CAZANGI, Diego ; CORRÊA, Aline Francielle ; FIORATO, Camila André ; MENDES, Lígia Maria Pereira ; PESQUERO, Samis Moro ; BUENO DE CAMARGO, Mauro Henrique ; DE CONTI, Juliano Bortolo
Autor Correspondente: DE CONTI, Juliano Bortolo | [email protected]

Palavras-chave: Fratura, coluna lombar, resina odontologica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Traumatismos do esqueleto axial são geralmente causados por atropelamentos, quedas, brigas, ou por projétil de arma de fogo, podendo gerar contusões, luxações e/ou fraturas vertebrais, ou, ainda, secção medular. O objetivo do presente trabalho é descrever a técnica de osteossíntese vertebral, realizada no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá, utilizando-se parafusos corticais associados ao polimetilmetacrilato, aplicada em um cão, SRD, fêmea, com aproximadamente seis meses de idade, pesando três quilos, com fratura oblíqua do corpo vertebral de L6 e desvio ventral do fragmento distal. Após incisão na linha média dorsal, e localização da fratura, a mesma foi reduzida com o auxílio de pinças de apreensão óssea, e dois orifícios foram realizados no corpo vertebral de L6 e de L7, onde os parafusos foram inseridos, de forma que as cabeças dos mesmos ficassem elevadas em relação aos corpos vertebrais, e, em seguida, acondicionaram-se duas porções de polimetilmetacrilato sobre os mesmos. A dermorrafia foi realizada de forma convencional. Após a cirurgia, o paciente apresentou retomada voluntária da deambulação no décimo dia, e obteve controle da micção no 32° dia. A continência fecal apresentou melhora parcial 46 dias após a cirurgia, porém, permaneceu com déficit de propriocepção e ausência de dor superficial até os 62 dias de avaliação. A utilização da resina acrílica odontológica, associada a parafusos corticais, se mostrou eficiente, promovendo boa redução e estabilidade da fratura. Depois de 62 dias de avaliação clínica, o animal não apresentou sinais de infecção ou rejeição ao acrílico, porém estudos futuros em longo prazo se fazem necessários.