Buscando entender de que modo a estética Art Nouveau emerge na arte gráfica do Rio de Janeiro no começo do século XX, problematiza-se a sua presença na capital do Brasil a partir da circulação de ideias entre o Rio de Janeiro e Paris, com a Exposição Universal de 1900, assim como da constituição de um campo artístico brasileiro em torno de Eliseu Visconti (1966–1944), que retornara ao país em 1902. Para tanto, analisa-se os trinta e três exemplares da Revista da Semana (1900) e os cento e vinte de O Malho (1902–1904), identificando que a Arte Nova emerge na arte gráfica do Rio de Janeiro em dois momentos distintos, em 1900 e em 1902, configurando-se em outra Arte Moderna antes do Modernismo de 1922.