O presente artigo intenta discorrer acerca da vertente Pós-Estruturalista e, sobretudo, realizar algumas aproximações com o campo da Educação Ambiental (EA). Para subsidiar a escrita, utilizamos como referencial teórico, autores como: Foucault (2010, 2011 e 2012), Guattari (1990), Henning (2012 e 2013) e Veiga-Neto (2011). Organizamos, para tanto, em um primeiro momento, algumas questões concernentes à perspectiva pós-estruturalista, com o objetivo não só de situá-la, mas, antes, de dar visibilidade a sua contribuição no que tange às pesquisas em educação. Após, traremos a EA como uma ferramenta potente para pensarmos a crise ambiental instalada na atualidade e assim, junto com os autores, ensaiarmos algumas possibilidades de provocar o pensamento, de balançar as certezas que nos movimentam, de desestabilizar as afirmações genéricas que encontram consonância no biocentrismo e no antropocentrismo como formas únicas de se relacionar com o mundo.
The objective of this article is to discourse about Post-structuralist strand and especially make some approximations to the field of Environmental Education (EE). To subsidize the writing, we use as theoretical support, authors such as Foucault (2010, 2011 and 2012), Guattari (1990), Henning (2012 and 2013) and Veiga-Neto (2011). Therefore, at first, we will be bringing some issues concerning the post-structuralist perspective, aiming not only to place it, but rather to give visibility to their contribution in respect to research in education. Then, we will bring the EE as a powerful tool to think about the environmental crisis installed nowadays, and so, along with Foucault and Guattari, rehearse some possibilities to provoke thought, to swing the certainties that move us, to destabilize the general statements that are consistent in biocentrism and anthropocentrism as unique ways of relating to the world.