Padrão Metabólico Muscular de Ratos Idosos e Jovens Submetidos à Imobilização Articular

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Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

Padrão Metabólico Muscular de Ratos Idosos e Jovens Submetidos à Imobilização Articular

Ano: 2011 | Volume: 13 | Número: 4
Autores: D. V. Sprícigo, C. A. Silva, E. J. Arruda
Autor Correspondente: D. V. Sprícigo | [email protected]

Palavras-chave: glicogênio, imobilização, músculo esquelético.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo teve como objetivo avaliar o comportamento metabólico da musculatura de ratos jovens e envelhecidos submetidos à imobilização articular do tornozelo na posição de 90o. Foram utilizados ratos albinos Wistar com idade entre três e vinte e quatro meses distribuídos em quatro grupos experimentais (n=6), assim denominados: jovens (J), jovens imobilizados (JI), envelhecidos (E) e envelhecidos imobilizados (EI). A imobilização foi realizada no membro posterior esquerdo por órtese de resina acrílica. Após sete dias de imobilização, o músculo sóleo (S), gastrocnêmio porção branca (GB), gastrocnêmio porção mista (GM), extensor longo dos dedos (ELD) e tibial anterior (TA) foram retirados e encaminhados para determinação das reservas glicogênicas, do peso e da relação proteína total/DNA. A avaliação estatística foi utilizada pelo teste de normalidade (Kolmogorov-Smirnov) seguido de ANOVA e teste de Tukey, com nível de significância de 5%. No grupo jovem, a imobilização promoveu redução no conteúdo glicogênico, assim representado: (S:40%, GB:30%, GM:59,5%, ELD:29,4%, TA:50%). Por sua vez, no grupo envelhecido, as alterações nas reservas energéticas foram mais significativas atingindo 64% no S, 51% no GB, 47% no GM, 48,8% no ELD, 48,6% no TA. Com relação ao peso houve redução de 31% no JI e 37% no EI; na relação proteína total/DNA o grupo jovem imobilizado apresentou redução de 20% no S, 49,5% no GB, 32,6% no GM, 20% no ELD e 16% no TA. Cabe ressaltar que no grupo envelhecido a redução foi mais significativa atingindo em média 60%. As respostas desencadeadas pela imobilização no músculo esquelético envelhecido foram mais significativas sugerindo cuidados especiais na prática fisioterapêutica aplicada aos idosos.