PAIXÕES E AFETOS – APONTAMENTOS EM DESCARTES E MATTHESON

Revista Primordium

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ISSN: 25262106
Editor Chefe: Marcos César Seneda
Início Publicação: 31/01/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

PAIXÕES E AFETOS – APONTAMENTOS EM DESCARTES E MATTHESON

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 4
Autores: Henia Laura de Freitas Duarte
Autor Correspondente: Henia Laura de Freitas Duarte | [email protected]

Palavras-chave: paixões. afetos. teoria dos afetos. alma. Descartes. Mattheson. Bach.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo tem como principal objetivo explicitar brevemente o conceito de paixões da alma, do filósofo Descartes, buscando uma possível relação com a teoria (doutrina) dos afetos na música. Este artigo foi dividido em três partes. No primeiro momento, explicamos o que são, segundo Descartes, as paixões, os espíritos animais e a pequena glândula. Todos os conceitos serão extremamente necessários para compreendermos as paixões e a forma como elas afetam a nossa alma. No segundo momento, explicamos a teoria dos afetos, tomando como base a análise feita por Mattheson sobre dezesseis tonalidades musicais e a forma como elas afetam os ouvintes. No último momento apontamos A Paixão Segundo São Mateus de Bach, como uma forma de demonstrar certas discordâncias das tonalidades na época barroca com as análises feitas pelo teórico alemão.



Resumo Inglês:

Le but de cet article est une mise en lumière du concept cartésien des passions de l'âme dans le cadre des implications possibles de celui-ci avec la théorie des affects dans la musique. Cet article a été divisé en trois parties. D'abord, on explique ce que sont, selon Descartes, les passions, les esprits animaux et la petite glande, les notions-clés pour comprendre toute la théorie cartésienne. Ensuite, on expose la théorie des affects, en prenant comme base l'analyse faite par Mattheson sur seize tonalités musicales, et le mode selon lequel elles affectent les auditeurs. Au dernier moment, nous prenons le cas de Passion selon saint Mathieu de J. S. Bach, en le considérant comme exemple de certaines incompatibilités entre les théories musicales de l'époque baroque avec les analyses faites par le théoricien allemand.