No presente artigo o autor propõe a encenação no Teatro de Animação, especialmente o teatro de bonecos, como um “território de escutas” plurais e polissêmicas, em que voz, silêncio e escuta se articulam e estabelecem o aspecto relacional desta linguagem. Toma como base de suas reflexões o antológico artigo Da Escuta, redigido por Roland Barthes em colaboração com Roland Havas e questiona o lugar e importância da escuta na formação do ator bonequeiro.