Os objetivos foram diagnosticar as percepções de pacientes com mais de 50 anos em Betim (MG) sobre a farmacopoluição e os Resíduos de Medicamento Domiciliar (RMD), traçar um panorama regional e propor as bases para uma campanha de saúde para o descarte consciente. Foi feita uma pesquisa de campo, bibliográfica e documental. O método principal é a pesquisa-ação, do qual a fase exploratória é apresentada no estudo. A coleta de dados empregou a busca de documentos e aplicação de um formulário. Os autores encontraram artigos sobre farmacopoluição no Rio das velhas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Há impactos dos farmacopoluentes nos peixes. Substâncias como o dietilftalato detectado vieram de efluentes domésticos. Não há medidas que visem a remoção de farmacopoluentes nas Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) da região, como tampouco um sistema formalizado de logística reversa para RMD. Os pacientes estudados percebem problemas relacionados ao tema (agravos e poluição), mas isso não se reflete em maior devolução. A falta de informações é a razão alegada pela qual 72,41% (42) acabam jogando RMD na lixeira ou esgoto. Mais da metade não vê o descarte consciente como algo “recompensador” ou não pensa no assunto.
Household Medicine Waste (HMW) perform the secondary path of pharmacopollution, an environmental, health and social effects phenomenon related to the dispersion of Active Pharmaceutical Ingredients (IPA) and Endocrine Disrupting Compounds (EDC) from HMW and medicines in use (excretion). The goals were the 50+ years patients in Betim (MG) perceptions diagnose about pharmacopollution and Household Waste Medicine (HWM), do a region overview and to define the basis for a take-back program. Field, bibliographic and documentary research were done. The main method is the action research, which the exploratory phase is presented by the study. Data collection used documents and form application. There are pharmacopolluents’ impact on fish. Substances as diethylphthalate came from domestic effluents. There is no pharmacopollutants removal at the Sewage Treatment Plants (STP) in the region as well as a formalized reverse logistics system for HWM. Patients perceive problems related to the theme (injuries and pollution), but this do not reflect in greater devolution. The lack of information is the reason alleged by which 76.36% end up littering or throwing HWM in sewer. More than half do not see the take-back as rewarding, or do not worry about.