A família é compreendida genericamente como o primeiro grupo de interação social de uma pessoa, não sendo uma expressão que pode ser conceituada, mas descrita. Neste trabalho, apresentaremos um estudo de caso clínico a partir dos atendimentos realizados na terapia familiar, no Serviço Integrado de Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul. O objetivo é o de apresentar o processo terapêutico e o funcionamento da família mencionada, visando fazer um apanhado de sua evolução e analisar formas de continuidade da terapia, a partir de um olhar sistêmico. As principais problemáticas dizem respeito aos papéis e limites transmitidos nessa família, que denunciam seu modo de funcionamento. Sobre a família, foi possível perceber que o processo terapêutico provocou mudanças importantes na estrutura familiar e impactou de alguma forma o comportamento e o relacionamento dos membros.