Este artigo mostra como as mulheres brasileiras são vistas na imprensa internacional, por meio de representações sociais sobre sua beleza, sensualidade e disponibilidade. Essas representações legitimam práticas como o turismo sexual e a exploração sexual de mulheres e adolescentes. O artigo analisa as contradições do Jornalismo ao veicular tais discursos e, ao mesmo tempo, combater o comércio sexual. O Jornalismo revela-se, então, um espaço de conflito social, em que ocorrem a afirmação de preconceitos e estereótipos e as crÃticas a essas visões de mundo.