Este artigo apresenta uma proposta para o aprenderensinsar dança a partir de uma perspectiva decolonial. O texto sugere que uma prática pedagógica decolonial em dança pode surgir a partir dos pressupostos epistemológicos da Educação Somática, do Construtivismo Pós-Piagetiano e da Autobiografia. Esses campos de conhecimento têm em comum princípios como a processualidade e a valorização da singularidade dxs sujeitxs. As práticas educativas em dança têm se pautado por pensamentos coloniais, tanto do ponto de vista da proposição de que estéticas seriam fundamentais quanto da perspectiva metodológica, com predominância de modos de praticar a dança e de saberes específicos a serem vivenciados. Neste sentido, a proposição de uma prática pedagógica decolonial na dança vai contra o status quo.