PARA SER PROFESSOR PROFISSIONAL E REFLEXIVO, É NECESSÁRIO FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA?

Revista 2022 (Dezembro)

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ISSN: 2596-3309
Editor Chefe: Profª Dra. Adriana Alves Farias
Início Publicação: 19/12/2022
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

PARA SER PROFESSOR PROFISSIONAL E REFLEXIVO, É NECESSÁRIO FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA?

Ano: 2022 | Volume: 4 | Número: 12
Autores: JÉSSICA GOMES DE JESUS OLIVEIRA
Autor Correspondente: JÉSSICA GOMES DE JESUS OLIVEIRA | [email protected]

Palavras-chave: Formação de professores; Formação inicial de professores; Professor profissional reflexivo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Recentemente a Medida Provisória n. 746 de 2016 instituiu a Política de Fomento à Implementação
de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB) de 1996 autorizando que profissionais de outras áreas e especialistas “com notório saber”
possam dar aulas nas escolas do país mesmo sem serem licenciados em curso superior de formação
de professores. O professor profissional ou reflexivo analisa as suas próprias práticas e a partir das
situações resolve de forma autônoma problemas e busca criar e utilizar estratégias pedagógicas
realizando um movimento de ir e vir entre prática-teoria-prática (Altet, 2001). O objetivo deste texto
é responder ao questionamento que intitula o artigo: “para ser professor professor profissional e
reflexivo, o notório saber é suficiente?”. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica baseado
em Altet (2001), Roldão (2008), Gatti (2014), Lopes e Carvalho (2017), Nóvoa (2017), Carvalho
e Gil-Pérez (2011), Carbonneau e Hétu (2011), Gimeno Sacristán apud Gorzoni e Davis (2017)
e Pacca e Villani (2018). Conclui-se concepções simplistas como “o/a professor/a é uma pessoa
que nasceu com o dom de ensinar”, “ensinar é fácil”, “para ser um bom professor basta saber o
conteúdo” ou “um professor apenas precisa ter o notório saber” contribuem para a desvalorização
do trabalho docente. Portanto, para romper com essas visões reducionistas é necessário considerar
que o trabalho docente é extremamente complexo, sendo necessários uma série de habilidades,
saberes, instrumentos e constante formação sendo imprescindível a formação inicial universitária
e a formação continuada.