O Direito enquanto criação humana, produto da linguagem, imprescindivelmente precisa de uma reflexão genealógica, que se volte à s origens dos seus obscuros sentidos. Esse regresso possibilita um resgate para uma construção do próprio Direito. A análise das sociedades arcaicas em suas relações de trocas identifica já um sentido jurÃdico e um paradigma social que existiu e de outras maneiras ainda é existente, no entanto, diferente da atual sociedade em que vivemos, uma sociedade re(produzida) de maneira religiosamente capitalista. Essa compreensão enseja um posicionamento também diferente em relação ao Direito e a Justiça.