Este texto busca indicar algumas ideias que podem servir como premissas teóricas necessárias para se estabelecer uma teoria da história dos direitos humanos. Pensar o passado dos direitos – e dos direitos humanos, em particular – exige algumas atitudes teóricas que escapem de abordagem simplificadoras, tão comuns até mesmo em algumas das abordagens que se imaginam mais avançadas. Coloca-se, por isso, a necessidade de se escapar, na análise dos direitos humanos, das perspectivas essencialistas e que ignoram a necessária contextualização dos direitos; das perspectivas que levam demasiadamente longe as ideias de universalismo e racionalismo abstrato; e daquelas abordagens que não estão atentas aos peculiares mecanismos polÃticos de nosso tempo. Com isso, não só a compreensão como também a operacionalização dos
direitos humanos sai fortalecida e renovada.
This paper searchs to indicate some ideas that can serve as necessary theoretical premises to establish a theory of the history of the human rights. Think about the past of the rights – and the human rights, in particular - demands some theoretical attitudes that escape from an simplifying boarding, so common
in some of the boardings that consider themselves as more advanced. It is placed, therefore, the necessity of escaping, in the analysis of the human rights, from the essentiallyist perspectives and the ones who ignores the necessary contexture of the rights; of the perspectives that take too far the ideas of
universalism and abstract rationalism; and still of those boardings that are not mindful to the peculiar mechanisms politicians of our time. With this, not only the understanding as well the operation of the human rights goes fortified and renewed