Paradoxos do ativismo pós-digital na arte, design e arquitetura

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ISSN: 2526-1789
Editor Chefe: Gilbertto Prado
Início Publicação: 11/10/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo

Paradoxos do ativismo pós-digital na arte, design e arquitetura

Ano: 2019 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: D. Hora
Autor Correspondente: D. Hora | [email protected]

Palavras-chave: Disrupção estética, Tecnologias pós-digitais, Teoria e produção crítica, Design especulativo, Arte ativismo hacker

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O contexto tecnológico pós-digital recompõe as dinâmicas de confluência entre o político e o artístico. As ousadias experimentais baseadas no dispositivo informacional, os processos reticulares colaborativos e a automação generativa são aspectos que assumem proeminência em algumas práticas ativistas na arte, design e arquitetura. No entanto, os paradoxos persistem acerca da possibilidade de intermediação entre duas perspectivas: a da heteronomia funcional das artes aplicadas e a da autonomia do regime estético da arte contemporânea. Neste artigo, revisaremos o debate a respeito da carga crítica e insurgente encontrada em abordagens tecnológicas de duplo sentido, que ora partem da estética para o utilitário, ora se movem em direção inversa. Faremos referência a projetos de arte ativismo hacker e de design e arquitetura especulativa. Como proposta final de articulação entre essas vertentes, apresentaremos o conceito de in-utensílio crítico.



Resumo Inglês:

Post-digital technological context re-establishes the dynamics of confluence between the political and the artistic. Experimental challenges based on informational devices, collaborative networked processes and generative automation turn into prominent features in some activist practices in art, design and architecture. However, some paradoxes persist over the possibilities of intermediation between two perspectives: the functional heteronomy of applied arts and the aesthetic regime of autonomy in contemporary art. In this paper, we will review discussions about critical and insurgent power found in double-edged technological approaches, sometimes moving from aesthetical to utilitarian effects, sometimes going in the opposite direction. We will make reference to art projects of hacker activism and speculative design and architecture. As a closing proposal to articulate these strands, we will present the concept of critical in-utensil.