Paralelos biológicos na psicologia de Carl Gustav Jung

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ISSN: 23578297
Editor Chefe: Fabrício Klain Cristofoletti
Início Publicação: 06/02/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Paralelos biológicos na psicologia de Carl Gustav Jung

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Rodrigo Barros Gewehr
Autor Correspondente: Rodrigo Barros Gewehr | [email protected]

Palavras-chave: C. G. Jung. Paralelos biológicos. Psicologia. Modelos teóricos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente ensaio visa fornecer um panorama inicial de paralelos biológicos utilizados por Carl Gustav Jung ao longo de sua obra. Com efeito, esse foi um procedimento utilizado à exaustão pelo autor, para justificar junto a seus críticos o caráter empirista de sua démarche de pesquisa, mas principalmente para compor um quadro de analogias explicativas dos principais conceitos da psicologia analítica. Ainda mais importante, os paralelos biológicos utilizados por Jung para explicitar a estrutura e o funcionamento psíquico remetem a sua crítica constante de um pressuposto metafísico maior da ciência moderna, o materialismo, que condenava a dimensão psíquica a um epifenômeno da matéria. Tendo em vista que para Jung a ideia de autonomia da psique é central, a crítica conscienciosa às derivas do materialismo é um elemento importante para o autor afirmar uma ciência menos alienada dos processos anímicos.



Resumo Inglês:

This essay aims at providing an overview of biological parallels that Carl Gustav Jung settled throughout his work. In fact, the author used this procedure to exhaustion by the author, in order to defend the empiricist character of his research before his critics, but mainly to compose a picture of explanatory analogies of the key concepts of analytical psychology. Even more important, the biological parallels used by Jung to explain the structure and psychic functioning refer to his constant criticism of a greater metaphysical assumption of modern science, materialism, which condemned the psychic dimension to an epiphenomenon of matter. As for Jung the idea of the psyche's autonomy is central, conscientious criticism of the drifts of materialism is an important element for the author to think of a science less alienated from psychic processes.