Paraolimpíada ou paralimpíada no jornal Folha de S. Paulo: uma questão de disputa ortográfica?

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ISSN: 2674-7375
Editor Chefe: Greciely Cristina da Costa
Início Publicação: 30/06/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Linguística

Paraolimpíada ou paralimpíada no jornal Folha de S. Paulo: uma questão de disputa ortográfica?

Ano: 2020 | Volume: 23 | Número: 46
Autores: Lima, Clevisvaldo Pinheiro
Autor Correspondente: Lima, Clevisvaldo Pinheiro | [email protected]

Palavras-chave: Paralimpiada, Gramatica, Dicionario, Historia das ideias linguisticas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em novembro de 2011, no lançamento das logomarcas oficiais dos jogos olímpicos e paraolímpicos ou paralímpicos do RIO 2016, o presidente do então Comitê Paraolímpico Brasileiro anunciou que o comitê brasileiro passaria a ser chamado de comitê paralímpico, bem como as paraolimpíadas passariam a ser nomeadas paralimpíadas. Embora tal decisão tenha sido acatada por diferentes meios de comunicação da imprensa brasileira, o Jornal Folha de São Paulo e sua plataforma online UOL, amparados em um discurso gramatical por meio de seu então colunista Pasquale Cipro Neto, decidiram pela não supressão do “o” desses termos e continuaram a enunciar em suas matérias paraolimpíada e paraolímpico. Nesse sentido, este trabalho visa compreender, pela história das ideias linguísticas, e utilizando como aporte teórico metodológico a análise de discurso materialista, de que ordem é essa disputa, entre a exigência de uma alteração ortográfica e sua não adesão pela Folha e pelo UOL.



Resumo Inglês:

In November 2011, at the launch of the official logos of the Rio 2016 Olympic and Paralympic or Paralympic Games, the president of the then Brazilian Paralympic Committee announced that the Brazilian committee would be called the Paralympic Committee, as well as the Paralympics would be named Paralympics. . Although this decision was accepted by different media in the Brazilian press, the Folha de São Paulo newspaper and its online platform UOL, supported by a grammatical discourse through its then columnist Pasquale Cipro Neto, decided not to suppress the “o” these terms and continued to enunciate in their Paralympic and Paralympic stories. In this sense, this work aims to understand, through the history of linguistic ideas, and using as methodological theoretical support the analysis of materialist discourse, of what order is this dispute, between the demand for an orthographic change and its non-adherence by Folha and UOL.



Resumo Espanhol:

En noviembre de 2011, en el lanzamiento de los logotipos oficiales de los Juegos Olímpicos y Para(o)límpicos o Paralímpicos de Río 2016, el presidente del entonces Comité Para(o)límpico de Brasil anunció que el comité brasileño se llamaría Comité Para(o)límpico, y que los Juegos Paralímpicos se llamarían Para(o)límpicos. . Aunque esta decisión fue aceptada por diferentes medios en la prensa brasileña, Jornal Folha de São Paulo y su plataforma en línea UOL, respaldada por un discurso gramatical a través de su entonces columnista Pasquale Cipro Neto, decidió no suprimir la "o" estos términos y continuaron enunciando en sus asuntos paralímpicos y paralímpicos. En este sentido, este trabajo pretende comprender, a través de la historia de las ideas lingüísticas, y utilizando como soporte teórico metodológico el análisis del discurso materialista, de qué orden es esta disputa, entre la demanda de un cambio ortográfico y su no adhesión por parte de Folha y UOL.