PARATOPIA: O DISCURSO ACERCA DO SUJEITO NIILISTA ALOJADO NO SUBSOLO DE DOSTOIÉVSKI

REVISTA DE LETRAS NORTE@MENTOS

Endereço:
Avenida dos Ingás, 3001 Jardim Imperial Sala L10
Sinop / MT
78555-000
Site: http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/norteamentos
Telefone: (66) 3511-2138
ISSN: 19838018
Editor Chefe: Rosana Rodrigues da Silva e Neusa Inês Philippsen
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

PARATOPIA: O DISCURSO ACERCA DO SUJEITO NIILISTA ALOJADO NO SUBSOLO DE DOSTOIÉVSKI

Ano: 2018 | Volume: 11 | Número: 24
Autores: J. B. Moura, J. M. S. Vieira
Autor Correspondente: J. B. Moura | [email protected]

Palavras-chave: Discurso Literário, Paratopia, Sujeito, Niilismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste trabalho é analisar o sujeito niilista inserido no discurso literário Memórias do subsolo, de Dostoiévski. As noções de ethos espaço e pessoa subsidiam a apropriação do sujeito pela linguagem na construção do discurso. Os cinco fragmentos do corpus são a embreagem paratópica marcadora das enunciações niilistas. O sujeito paratópico tem discurso aceitável ganhando força pelo lugar de onde instaura-se no âmbito sócio-histórico em que propaga a si próprio, conforme Maingueneau (2014). A pesquisa evidencia que o sujeito vive de seu parasitado, o discurso literário, buscando nele os elementos necessários para fazer emanarem seus posicionamentos, suas convicções.



Resumo Inglês:

This paper analyze the nihilistic subject inserted in the literary discourse Notes from underground, of Dostoyevsky. The notions of ethos, space and person subsidize the appropriation of the subject Revista de Letras Norte@mentos Estudos literários, Sinop, v. 11, n. 24, p. 192-205, jan./jun. 2018. 205 by language in the construction of discourse. The five fragments of the corpus are the paratopic marking the nihilistic enunciations. The paratopic subject has acceptable discourse gaining strength by the place from where it establishes itself in the socio-historical scope which it propagates itself, as Maingueneau (2014). The research shows that the subject lives on his parasite, the literary discourse, seeking in the elements necessary to emanate his positions, his convictions.