A segurança nos negócios depende de transparência na divulgação de informações. Diante disso, a auditoria surge como uma importante ferramenta para certificar aos investidores que as demonstrações financeiras publicadas pelas empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) são fidedignas. A própria BOVESPA acabou por criar nÃvel de Governança Corporativa para segregar as empresas que prestam um maior volume de informações com maior qualidade. Sendo assim, o objetivo do presente artigo é investigar as ressalvas e as ênfases emitidas nos pareceres de auditoria independente das empresas do nÃvel 1 de Governança Corporativa. É uma pesquisa documental, suportada por uma pesquisa bibliográfica e com uma abordagem quantitativa. Após analisar um total de 160 pareceres, foi encontrado 1 com ressalva e 159 sem ressalva, 35 pareceres com parágrafos de ênfase, 54 auditados pela Deloitte, 47 pela Pricewaterhousecoopers, 31 pela Kpmg, 14 pela Ernst & Young, 7 pela Bdo Trevisan, 4 pela Boucinhas e Campos e 3 pela Thornton. Foram ainda encontradas 46 ênfases diferentes nos 35 relatórios analisados, sendo, no total, 22 ocasionadas por falta de provisionamento, 13 por continuidade, 7 por contingências, 3 por adoção de Normas Internacionais de Contabilidade, 1 divulga por subavaliação do resultado e 1 por reapresentação de demonstrações contábeis de anos anteriores. Fica então identificada a importância da observação do parecer de auditoria pelos investidores quando da formação de seus portfólios de investimentos.
Security in business depends on transparency in disclosing information. Thus, the audit emerges as an important tool to assure investors that the financial statements published by companies listed on the Bolsa de Valores de Sao Paulo (BOVESPA) are reliable. The Bovespa created their own level of Corporate Governance to segregate those companies that’s provide a greater volume of information with higher quality. Therefore, the purpose of this article is to investigate the reservations and the emphases in the auditors’ reports of companies in the Level 1 of Corporate Governance. It is a documentary research, supported by a literature search and with a quantitative approach. After reviewing a total of 160 auditors’ reports, were found with 1 with reservations and 159 without, 35 paragraphs of opinion with emphasis, 54 audited by Deloitte, 47 by PricewaterhouseCoopers, 31 by KPMG, 14 by Ernst & Young, 7 by BDO Trevisan, 4 by Boucinhas and Fields and 3 by Thornton. We still found 46 different emphases in 35 reports reviewed, and in total, 22 caused by lack of provisioning, 13 per continuity, 7 per contingencies, 3 for adoption of International Accounting Standards, 1 per understatement of the result and 1 for resubmission of financial statements of previous years. It is then identified the importance of observing the auditors’ reports by investors when the formation of their portfolios of investments.