Paredes que falam: simbolismo e transgressão espacial na cidade de Natal-RN

Geograficidade

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ISSN: 2238-0205
Editor Chefe: Eduardo Marandola Jr.
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

Paredes que falam: simbolismo e transgressão espacial na cidade de Natal-RN

Ano: 2014 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Pablo Raniere Medeiros da Costa, Alessandro Dozena
Autor Correspondente: P. R. M. Costa, A. Dozena | [email protected]

Palavras-chave: Territorialidades, Lugar, Graffiti, Educação, Natal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A urbe é, por essência, multidimensional. Ela compreende as mais diversas formas de expressão da sociedade no espaço e está exposta a diferentes apropriações e interpretações. Antes de gerar qualquer tipo de reação, o graffiti é um fenômeno social que atrai o olhar do outro. Buscamos abordar como a arte de rua articula ações marginais na cidade de Natal, extremamente consubstanciadas pelo discurso dos nossos entrevistados. Para atingirmos tais ações, caracterizamos primeiramente o tema pelas Crews (grupos de pichadores) e suas áreas de atuação, pelo traço, pela intenção etc., e, procuramos desvendar os espaços de existência, de demarcação, de confronto, os territórios simbólicos e identidades com base espacial. Deste modo, foi possível exteriorizar uma cidade pulsante, em que o graffiti emerge como um elemento enunciador de espaços-vividos, de percursos e discursos existencialmente espaciais; com um potencial educativo.



Resumo Inglês:

The urbis is, in essence, multidimensional. It comprises the most diverse forms of expression within society in the space, and is exposed to various appropriations and interpretations. Before generating any kind of reaction, graffiti is a social phenomenon that seeks to attract the eye of another. We seek to explain how street art articulates marginal actions in the city, extremely substantiated by the discourse of our interviewers. To achieve these actions, we bring the topic of Crews (groups of taggers) and their areas of actuation, by the stroke, their intention etc., and tried unveiling spaces of existence, of demarcation, symbolic territories and special identities. Yet, it was possible to externalize a pulsating city, where the graffiti element emerges as an enunciator of lived spaces, pathways and speeches about space and existence, with an educative potential.