PARQUES TECNOLÓGICOS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE MODELOS DE GESTÃO

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ISSN: 18092039
Editor Chefe: Milton de Abreu Campanario
Início Publicação: 31/01/2004
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Tecnologia

PARQUES TECNOLÓGICOS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE MODELOS DE GESTÃO

Ano: 2012 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: Leonel Cesarino Pessôa, Claudia Brito Silva Cirani, Marcello Muniz Silva, Armênio de Souza Rangel
Autor Correspondente: L. C. Pessôa | [email protected]

Palavras-chave: Parque Tecnológico, Modelos de Gestão, Projetos de Inovação, Elaboração e Análise de Projetos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A inovação e principalmente a revolução nas inovações está ligada à criação de um ambiente propício que as favoreçam. De acordo com Sábato e Botana (1968), elas são resultado da ação múltipla e coordenada de três elementos: governo, estrutura produtiva e infraestrutura científico-tecnológica. Os parques tecnológicos são as instituições que, por excelência, reúnem estes três elementos. No Brasil, eles assumiram as mais diversas formas jurídicas, no espectro que vai do privado ao público. Há exemplos de parques constituídos como sociedades de economia mista, organizações sociais, fundações, OSCIPS (organização da sociedade civil de interesse público) e, ainda, ligados à própria administração direta. A diferença na estrutura jurídica reflete-se diretamente em regimes jurídicos distintos e diferentes modelos de gestão. Diferenças de gestão e de forma jurídica podem desempenhar papel importante na capacidade do parque de oferecer condições adequadas para a inovação. De todos os modelos existentes, três apresentaram-se como os principais: fundações, sociedades de economia mista e organizações sociais. Isso tanto em função do número de parques que seguem esses modelos e de sua importância, como em razão da sua atualidade, já que atualmente os parques vêm sendo criados com base nestas três estruturas distintas. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente sete parques tecnológicos brasileiros constituídos de acordo com estes três modelos, de forma a identificar as vantagens e desvantagens da forma jurídica escolhida e, assim, as condições de cada uma delas para favorecer à inovação.