PARTICIPAÇÃO DO MÉXICO NAS RELAÇÕES INTERAMERICANAS

Ano: 2017 | Volume: 7 | Número: 4

Autores: Mateus de Sá Barreto Barros

Palavras-chave: Relações Interamericanas; América Latina, México, Estados Unidos, Tratado de Livre Comércio do Norte

Resumo Português:

Com o intuito de ilustrar a importância das relações entre os países latino-americanos é que buscou-se explicar as relações interamericanas atuais a partir da história. Aquelas, em especial no concernente aos países latino-americanos, são desprestigiadas, sobretudo, quando leva-se em consideração às políticas de Estado. No que se refere ao Brasil, muito embora haja tentativas de aproximação por parte de um governo em particular, o legislativo procura desvalorizar os logros alcançados pelos blocos comerciais latino-americanos, principalmente o Mercado Comum do Sul (Mercosul). O México, por seu turno, mesmo que busque estabelecer alianças com demais países do subcontinente, mantêm um maior volume de acordos e negociações com os vizinhos do Norte e Europa. As atuais relações subcontinentais, os pré-conceitos institucionais, o menosprezo pelas nações vizinhas, não devem ser utilizadas como parâmetro ou como resumo da importância das relações estabelecidas entre os países latino-americanos ao longo da história. Ao contrário do que se imagina, tais relações são de longa data, remete-se ao século XIX. Naquele momento, os diálogos giravam em torno do reconhecimento das independências, da tentativa de estabelecer pactos de amizade e, por parte do México, acordos de defesa, uma vez que as nações latino-americanas possuíam receio de uma nova investida europeia no continente, ao mesmo tempo que sempre esteve em pauta a Integração Regional e tratados comerciais. A continuidade e o rompimento dos diálogos entre os países latino-americanos dependiam, assim como até hoje, de fatores externos: intervenções de países europeus ou Estados Unidos; crises econômicas mundiais; guerras. E internos: crises político-institucionais; conflitos sociais; crises econômicas internas – a exemplo da Venezuela. Além disso, procurou-se evidenciar o posicionamento do México a partir da mudança de eixo da Europa para os Estados Unidos no pós-guerra até a adesão ao Tratado de Livre Comércio do Norte.

Resumo Espanhol:

Con el fin de ilustrar la importancia de las relaciones entre los países americanos es que se ha buscado explicar las relaciones interamericanas actuales a partir de la historia. Esas, en especial en lo que se refiere a los países latinoamericanos, son desprestigiadas, sobre todo, cuando se tiene en cuenta las políticas de Estado. En lo que se refiere a Brasil, aunque haya intentos de acercamiento por parte de un gobierno en particular, el legislativo busca desvalorizar los logros alcanzados por los bloques comerciales latinoamericanos, principalmente el Mercado Común del Sur (Mercosur). México, por su parte, mismo buscando establecer alianzas con otros países del subcontinente, mantiene un mayor volumen de acuerdos y negociaciones con los vecinos del Norte y Europa. Las actuales relaciones subcontinentales, los preconceptos institucionales, el menosprecio por las naciones vecinas, no deben ser utilizadas como parámetro o como resumen de la importancia de las relaciones establecidas entre los países latinoamericanos a lo largo de la historia. Al contrario de lo que se imagina, tales relaciones son de largo plazo, se remite al siglo XIX. En aquel momento, los diálogos giraban en torno al reconocimiento de las independencias, del intento de establecer pactos de amistad y, por parte de México, acuerdos de defensa, ya que las naciones latinoamericanas tenían temor de una nueva embestida europea en el continente, al mismo tiempo que mantuviera en su pauta la Integración Regional y tratados comerciales. La continuidad y el rompimiento de los diálogos entre los países latinoamericanos dependían, como hasta ahora, de factores externos: intervenciones de países europeos o Estados Unidos; las crisis económicas mundiales; guerras. E internos: crisis político-institucionales; conflictos sociales; crisis económicas internas – a ejemplo de Venezuela. Además, se intentó evidenciar el posicionamiento de México a partir del cambio de eje de Europa hacia los Estados Unidos en la posguerra hasta la adhesión al Tratado de Libre Comercio del Norte.