Este artigo visa a traçar um mapeamento da Pastoral da Saúde em relação à Pastoral da Criança, na perspectiva da Bioética. O objetivo deste artigo foi refletir e analisar a Pastoral da Saúde em relação à Pastoral da Criança na perspectiva da bioética. A metodologia é qualitativa de cunho bibliográfico, por meio de observação direta, leitura dos documentos da Igreja, leituras bibliográficas a respeito da bioética, visitas às coordenadorias da Pastoral da Saúde e da Pastoral da Criança. A Pastoral da Saúde está presente nas comunidades, conselhos de saúde, escolas, associações de bairros, sindicatos e em todos os espaços em que os cidadãos participam. O trabalho dos agentes acontece de acordo com as dimensões de atuação desta pastoral e é sempre motivado pela espiritualidade da acolhida e proteção à vida. É também nessa dimensão que se incere a Pastoral da Criança. O cuidado integral com a gestante, a integração familiar na sociedade, o cuidado com o bebê recém-nascido até a primeira infância, quando a criança completa seis anos de idade. A incumbência da Pastoral da Saúde junto à Pastoral da Criança e vice versa, sob a perspectiva da bioética, é de garantir o direito fundamental do indivíduo no que diz respeito à saúde, integração social e dignidade humana. Na perspectiva da bioética, tais Pastorais são instrumentos que buscam não só cuidar do doente em si, mas sim do vulnerável enquanto pessoa necessitada.