Para refletir sobre as relações entre o campo do patrimônio cultural e da educação patrimonial, recorreu-se à fundamentação teórica desenvolvida por Michel de Certeau. A partir deste autor, o patrimônio cultural é observado como um modo de se escrever a história pelos órgãos de preservação. A educação patrimonial é vista como práticas ordinárias que, em contraposição à história monumental e vinculada a fatos excepcionais, podem configurar-se como táticas para a emersão das memórias recalcadas pela história materializada pelos bens patrimonializados.