Patrimônio Cultural e repressão policial: o caso da proibição das Sambadas do Maracatu de Baque Solto em Pernambuco

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ISSN: 2358-2448
Editor Chefe: Alicia Norma González de Castells
Início Publicação: 01/08/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Museologia

Patrimônio Cultural e repressão policial: o caso da proibição das Sambadas do Maracatu de Baque Solto em Pernambuco

Ano: 2020 | Volume: 9 | Número: 17
Autores: Leonardo Leal Esteves
Autor Correspondente: Leonardo Leal Esteves | [email protected]

Palavras-chave: Maracatu de baque solto. Patrimônio Imaterial. Repressão policial

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, analiso o caso de repressão policial exercida a um ritual que ocupa um papel central na dinâmica de uma tradicional manifestação da cultura popular do Nordeste brasileiro. De modo particular, procuro examinar o paradoxo das ações de controle e ordenamento exercidas por setores do Governo do Estado de Pernambuco em torno das sambadas do maracatu de baque solto, no mesmo período em que o maracatu estava sendo registrado como Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.



Resumo Inglês:

In this article, I analyze the police repression to a ritual that plays important role in the dynamics of a traditional popular cultural expression from the Northeast of Brazil. Precisely, I try to examine the paradox of the control and regulation towards the so-called “sambadas” of maracatus de baque solto, at the same time that the maracatu was being registered as Intangible Heritage of Brazil by the National Historical and Artistic Heritage Institute – Iphan.