À luz da natureza polissêmica da ideia de paisagem, o artigo faz uma reflexão sobre os desafios relativos à gestão e proteção de bens inscritos pela Unesco como Patrimônio Mundial como Paisagens Culturais. Examina-se como as Cartas da Paisagem contribuem na elaboração de Planos de Gestão e relacionam demandas surgidas na candidatura do Sítio Roberto Burle Marx a Patrimônio Mundial, na qual o acervo vivo teve um papel central, identificando pontos que necessitam maiores definições e procedimentos.