O presente artigo aborda conceitos estruturantes da cultura material e imaterial nacional, bem como a trajetória das políticas do patrimônio no Brasil e suas contribuições para a revalidação da cultura brasileira, bem como busca traçar uma linha temporal de fatos pertinentes de sua evolução. As abordagens metodológicas acerca do elemento “patrimônio” são plausíveis de análise pelo viés de sua inserção enquanto macro conceito e, com o passar do tempo, vai sendo desmistificada a visão que vinculava o patrimônio apenas às grandes obras arquitetônicas, via de regra determinadas pelas ditas “elites”, sejam estas econômicas, sociais, culturais e políticas. Por fim, mas não menos importante, aborda a importância da inserção da Educação Patrimonial na vida das comunidades locais, por acreditar ser a Educação, a única e maior forma de promover a emancipação cultural destas populações esquecidas, introjetando nos jovens os saberes acerca de sua origem e, transmitindo-lhes os saberes necessários para que, além de elos, sejam ferramentas de propagação de suas culturas, emancipando de maneira maiúscula a enorme diversidade cultural de nosso Brasil.