A necessidade de se empreender uma ampla reforma das Nações Unidas está na agenda internacional desde os dias subseqüentes à Guerra Fria. É difÃcil, porém, que sejam criadas as condições polÃticas essenciais para promover as mudanças na Carta e, conseqüentemente, nos principais órgãos e agências da instituição. Considerando a importância do Conselho de Segurança, sua proeminência entre os outros órgãos das Nações Unidas, sua reforma é urgente e absolutamente inadiável para assegurar maior legitimidade a Organização, renovando a confiança da opinião pública em suas ações. No contexto da reforma projetada no Documento Uma Liberdade mais Ampla – Rumo a segurança, desenvolvimento, e Direitos Humanos para Todos, apresentado pelo então Secretário-Geral Kofi Annan à Assembléia Comemorativa dos 60 anos das Nações Unidas, entre os temas mais polêmicos estão a imprescindÃvel ampliação do número e membros e as possÃveis mudanças no sistema de votação no Conselho de Segurança.
Considering the importance of the Security Council and its prominence among the rest of the UN’s organs, its reform is urgent and abolutely undelayable to promote legitimacy and to renew the public’s trust in its actions. In the proposed reform elaborated in the document A More General Freedon – Course to Security, Development, and Human Rights for All, presented by Kofi Annan, former general-secretary of the UN, during the UN’s 60th Anniversary commemoration, two of the more polemic topics were the unprecedented rise in membership and the possible modifications to the voting method of the Security Council.