Desde o início da suspensão das atividades presenciais no ensino superior no Brasil, em razão da pandemia da covid 19, as atenções se voltaram, predominante-mente, para a graduação. Diante da legi-timidade dessa preocupação, os processos educacionais envolvendo a pós-graduação receberam atenção e cuidados apenas residuais. Com o discurso de submissão da pós-graduação Stricto sensu à dinâmica es-tabelecida pela Capes, a grande maioria das universidades acabou delegando as decisões à “autonomia” de cada programa. Nesse sentido, a partir deste relato de experiência, objetivamos refletir sobre as estratégias de resistência construídas pelo Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade Estadual de Londrina na defesa da qualidade da formação educacional, por meio de um processo coletivo e democrático, garantindo a qualidade no ensino.
Since the beginning of the suspension of face-to-face activities in higher education in Brazil, due to the COVID-19 pandemic, attention has predominantly turned to graduation. In view of the legitimacy of this concern, educational processes involving posgraduate education received only residual care and attention. With the discourse of submitting the Stricto sensu post-graduation to the dynamics established by CAPES, most universities ended up delegating decisions to the “autonomy” of each Program. In this sense, based on this experience report, we aim to reflect on the resistance strategies built by the Master’s Program in Communication at UEL in defense of the quality of educational training, with a collective and democratic process, ensuring quality in postgraduate teaching.