A peleja dos tradutores com o cordel

Revista do GELNE

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ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

A peleja dos tradutores com o cordel

Ano: 2002 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Martine Kunz
Autor Correspondente: M. KUNZ | [email protected]

Palavras-chave: Cordel; Oralidade; Tradução

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Grande texto oral impresso, segundo a expressão de Jerusa P. Ferreira, a literatura de cordel é antes de tudo oralidade. Uma oralidade que remete à influência da grande tradição das cantorias, designa a voz-escrita de seus poetas, aponta para a métrica impressa na memória de seu público. No cordel, ritmo e sonoridade encontram na escrita um suporte de transmissão. A voz lê o texto no decorrer da performance que supõe, segundo Zumthor, a presença física simultânea de quem fala e de quem escuta. No presente trabalho, pretendo tecer considerações sobre a especificidade dessa produção poética e sua possível tradução, apontando soluções encontradas por alguns tradutores e ilustrando a minha reflexão com exemplos de folhetos traduzidos do português para o francês