O discurso das descobertas, referente à colonização do Brasil, está em textos de viajantes e missionários. Considerando as relações de poder e desejo, esse discurso constrói um imaginário sobre o Brasil e seus habitantes, no caso, os índios. Verifica-se que a invenção da brasilidade se dá ao longo dos tempos, por esse olhar do outro, e produz seus ecos e ressonâncias na contemporaneidade. Propõe-se uma abordagem sobre efeitos de sentido do discurso das descobertas em sua origem, a partir dos relatos de viajantes e missionários, e sobre como esse discurso mesmo se institui, formatando um estereótipo referente à identidade do brasileiro. Assim, são tomados três objetos de análise: estampas em camisetas elaboradas pela multinacional Adidas por ocasião da Copa do Mundo de 2014; anúncio de festa com temática brasileira em Londres, na forma de pôster; manifestações de junho de 2013 ocorridas no Brasil, via reportagem intitulada How angry is Brazil? Pelé now has feet of clay, publicada no The New York Times.
The discoveries speech, regarding the colonization in Brazil, is in texts of travalers and missionaries. Considering the relations of power and desire, this speech builds an imaginary about Brazil and its population, in this case, the indians. It‟s possible to verify that the invention of Brazilian identity takes part over the time, by the sight of the other, and it produces its echoes and resonances in contemporaneity. It is proposed an approach upon meaning effects of the discoveries speech origin, from travelers and missionaries reports, and about how this speech establishes itself, formatting a stereotype regarding the Brazilian identity. Thus, it‟s been taken three objects of analysis: T-shirt prints elaborated by the multinational company Adidas, by occasion of the World Cup in 2014; party ad with Brazilian themes in London under the poster format; manifestations in june/2013 in Brazil, by the story titled How angry is Brazil? Pelé now has feet of clay published in The New York Times.
