Pensando sobre a aprendizagem de conceitos em sala de aula

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Editor Chefe: Sueli Salva
Início Publicação: 30/04/1970
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Educação

Pensando sobre a aprendizagem de conceitos em sala de aula

Ano: 2013 | Volume: 38 | Número: 1
Autores: E. P. Carlino
Autor Correspondente: E. P. Carlino | [email protected]

Palavras-chave: conceito, linguagem, sentido.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Muitas são as teorias de aprendizagem a subsidiar a atividade do professor, quando ele se propõe a trabalhar um determinado conhecimento ou conceito em sala de aula. A partir desses referenciais teóricos que circulam nos espaços educacionais e embasam, ainda que implicitamente, o fazer docente, surgiu nossa preocupação com o processo de ensino e as relações estabelecidas com a/pela linguagem na aprendizagem de conceitos. Procuramos, neste artigo, explicitar o movimento que ocorre por meio das inter-relações envolvendo alunos, professores e conhecimentos. Assim, apresentamos aqui a dinamicidade de que se reveste o trabalho de elaboração conceitual, no qual os sentidos produzidos nem sempre são aqueles previstos na intencionalidade do professor. Essa não convergência, contudo, não torna essa produção equivocada ou incorreta, mas faz parte da dinâmica que caracteriza a linguagem e a produção de sentidos. Para evidenciar esse processo, embasamos nossas considerações em Vygotsky e Bakhtin, por terem o signo e a linguagem como centralidade em suas elaborações teóricas e por considerarem a dialogia como princípio das interações humanas.



Resumo Inglês:

There are many theories of learning to support the teacher’s activity when he/she proposes to work on a determined lesson or concept in the classroom. From these theoretical references that circulate in the educational environments and support the teacher’s work, even if it is implicitly, we have gotten worried about the teaching process and the relationships established with and by language in learning of the concepts. In this study, we have tried to explain the movement that occurs through the interrelations involving students, teachers and knowledge. Therefore, we present the dynamics involved in the work of conceptual elaboration in which the sense produced is not always in accordance with that foreseen in the teacher intentions. This lack of convergence, however, does not equivocate the production or make it incorrect, but is part of the dynamics which characterize language and the production of meaning. To demonstrate this process, we base our considerations on Vygotsky and Bakhtin because they have the centrality of sign and language in their theoretical elaborations and they consider dialogy as a principle of human interactions.