Quando se fala no personagem vampírico, o imaginário logo invoca Drácula, imortalizado no cinema por Bela Lugosi, que o transformou em um galante e sedutor sanguessuga. Entretanto, Drácula não é o único vampiro literário que mexe com o imaginário: Lord Ruthven, seu antecessor fez sucesso nas adaptações teatrais, assim como Carmilla. Lestat de Lioncourt influenciou uma nova geração, assim como Edward Cullen fez o monstro tornar-se herói e símbolo de amante perfeito. Mas os vampiros não são somente retratados como adultos na literatura e no cinema. Eles também aparecem em pueril idade, como Claudia, de Entrevista com o vampiro, de Anne Rice, Rüdiger, o pequeno vampiro de Angela Sommer-Bodenburg ou mesmo o Nigel Mullet, de Tim Collins. Desta forma, esse trabalho busca um paralelo sobre como o vampiro é representando em sua versão infantil, analisando como os autores evocam esse personagem mitológico e como, a partir desse personagem, evocam o universo infantil e juvenil em suas narrativas.
When talking about vampires, our imagination quickly evokes Dracula, immortalized in cinema by Bela Lugosi, who transformed it into a gallant, seductive bloodsucker. However, Dracula is not the only literary vampire that touches our imagination: Lord Ruthven, his predecessor, was successful in theatrical adaptations, as well as Carmilla. Lestat de Lioncourt influenced a new generation, and Edward Cullen made the monster become a hero and a symbol of the perfect lover. But vampires are not only portrayed as adults in literature and in cinema. They also appear in puerile ages, such as Claudia from Anne Rice’sInterview with the vampire. Rüdiger, Angela Sommer-Bodenburg’s little vampire or even Tim Collins’ Nigel Mullet. Thus, this work looks for a parallel about how the vampire is represented in its childish version, analyzing how the authors evoke this mythological character and how, from said character, evokethe childish and juvenile universes in their narratives.