Performance da CO-oximetria de pulso para identificação do tabagismo na Atenção Básica

Revista Educação em Saúde - RESU

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ISSN: 2358-9868
Editor Chefe: Marco Aurélio Santos Cordeiro
Início Publicação: 30/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Medicina

Performance da CO-oximetria de pulso para identificação do tabagismo na Atenção Básica

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Ana Carolina Poloniato Brito, Daniel Silva Lôbo, Marina do Carmo Rodrigues, Fernando Conforti Prudente, Iassiminy Santos Merhi, Gabriela Ferreira Leandro de Oliveira, Mirella Mezzomo Zamboni, Winston Andrade Almeida, Luiza Ferreira Rocha, Guilherme Peixoto Nascimento, José Laerte Rodrigues da Silva Júnior.
Autor Correspondente: José Laerte Rodrigues da Silva Júnior | [email protected]

Palavras-chave: Hábito de fumar. Carboxihemoglobina. Atenção Primária à Saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Avaliar o desempenho de um CO-oxímetro para determinação do status do tabagismo em relação a um medidor de monóxido de carbono exalado em indivíduos atendidos na atenção básica. Métodos: Estudo transversal realizado em pacientes ambulatoriais atendidos nas unidades básicas de saúde de Anápolis-GO, submetidos à avaliação clínica, dosagem do monóxido de carbono exalado e medida do monóxido de carbono por CO-oximetria de pulso. Resultados: Foram incluídos 449 indivíduos, 106 tabagistas (23,6%), 89 ex-tabagistas (19,8%), 203 nunca fumantes (45,2%) e 51 fumantes passivos (11,4%). A CO-oximetria com ponto de corte de ≥4% mostrou uma especificidade de 77,3% (IC95% 72,5%-81,6%), uma sensibilidade de 52,8% (IC95% 42,9%-62,6%), valores preditivos positivo e negativo de 45,3% (IC95% 38,9%-51,9%), 82,1% (IC95% 78,8%-85%), respectivamente e a área sob a curva ROC de 0,73 (IC95% 0,67-0,78). A dosagem do monóxido de carbono exalado com ponto de corte de ≥5ppm mostrou uma especificidade de 96,2% (IC95% 93,6%-98%), sensibilidade de 79,2% (IC95% 70,3%-86,5%), valor preditivo positivo e negativo de 88,2% (IC95% 81,3%-92,8%), 92,9% (IC95% 89,9%-95%), respectivamente e a área sob a curva ROC de 0,91 (IC95% 0,87-0,95). COHb(%)≥4 demostrou OR:4,3; (IC 95% 2,7-7,1); p<0,0001. Conclusão: A CO-oximetria apresentou capacidade de identificação do tabagismo inferior à da dosagem do monóxido de carbono exalado, entretanto, quando COHb(%)≥4 há alta probabilidade de tabagismo

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Resumo Inglês:

Objective: To evaluate the performance of a CO-oximeter to determine the smoking status in relation to an exhaled carbon monoxide meter in subjects attending Primary Health Care. Methods: A cross-sectional study was carried out in outpatients aged 18 years or older, attending Primary Health Care Units of Anápolis-GO. Subjects were submitted to clinical evaluation, exhaled carbon monoxide dosing, and carbon monoxide measurement by pulse CO-oximetry. Results: The  total of 449 individuals were included, 106 smokers (23.6%), 89 ex-smokers (19.8%), 203 never smokers (45.2%) and 51 passive smokers (11.4%). CO-oximetry with cutoff point of ≥4% showed a specificity of 77.3% (95% CI 72.5% -81.6%), a sensitivity of 52.8% (CI 95% 42.9% - 62,6%), positive and negative predictive values of 45.3% (95% CI: 38.9% -51.9%), 82.1% (95% CI: 78.8% -85%), respectively and area under ROC curve of 0.73 (95% CI 0.67-0.78). The exhaled carbon monoxide dosage with cut-off point of ≥5ppm showed a specificity of 96.2% (95% CI 93.6% -98%), sensitivity of 79.2% (95% CI 70.3% -86, 5%), positive and negative predictive value of 88.2% (95% CI 81.3% -92.8%), 92.9% (95% CI 89.9% -95%), respectively, and area under ROC curve of 0.91 (95% CI 0.87-0.95). COHb(%) ≥4 showed OR: 4.3; (95%CI 2.7-7.1); p <0.0001. Conclusion: CO-oximetry showed a lower capacity to detect smoking than the exhaled carbon monoxide measure. However, when COHb (%) ≥4, there is a high probability of smoking.