Performance: Música em Movimento da Prática como Existência e Desenvolvimento da Música

Revista da Tulha

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ISSN: 2447-7117
Editor Chefe: Marcos Câmara de Castro; Eliel Almeida Soares
Início Publicação: 02/01/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Performance: Música em Movimento da Prática como Existência e Desenvolvimento da Música

Ano: 2019 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Silas da Luz Palermo Filho
Autor Correspondente: Silas da Luz Palermo Filho | [email protected]

Palavras-chave: Música, Estética, Performance.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A música é uma atividade; e como tal, exige-se o fazer humano.  A  despeito  das  abstrações  teóricas,  ela  não  é  simplesmente  algo  conceitual,  mas  pensamento  em  ação.  Música  somente  se  dá  a  partir  do movimento de pessoas imbuídas no processo do fazer, do performar. O objetivo do presente trabalho é abordar a origem do pensamento idealista ocidental em música e como este influenciou todo o desenvolvimento musical gerando uma hierarquização entre teoria e práxis, valorizando mais um em detrimento de outro, resultando em reducionismo no significado do fazer música, antes de se pensar no significado da música em si, mas da música para nós. O conceito de Obra musical apegada somente a notação musical e seu autor sem considerar o intérprete e sua contribuição ativa, não apenas reativa, é restrito e idealizado.  Contrapomos  o  pensamento  de  Platão,  Aristóteles,  Pitágoras,  Boécio,  entre outros, com o de Sexto Empírico, como pensadores precursores no ocidente; o neoplatonismo da era cristã, e ainda musicólogos modernos que  se  defrontaram  sobre  questões  estéticas  da  música.  Entendemos que o fazer-música é cerne da existência dela, a música.



Resumo Inglês:

Music is an activity and therefore requires human doing. Despite theoretical abstractions, it is not simply conceptual, but thought in action. Music only comes from the movement of people imbued in the process of doing, performing. The aim of the present paper is to address the origin of Western idealist thinking in music and how it influenced all musical development generating a hierarchy between theory and praxis, valuing one  over  the  other,  resulting  in  reductionism  in  the  meaning  of  making  music, before to think about the meaning of the music itself, but the music for us. The concept of Musical Work attached only to musical notation and its author without considering the performer and his active, not just reactive, contribution is restricted and idealized. We contrast the thinking of Plato, Aristotle, Pythagoras, Boethius, among others, with that of Sextus Empiricus, as precursor thinkers in the West; Neoplatonism of the Christian era, and even modern musicologists who confronted the aesthetic issues of music. We understand that making-music is at the core of her existence, music.