PERFORMANCES DOCENTES DECOLONIAIS: COMBATES À COLONIZAÇÃO DE SI, DO CONHECIMENTO E DA CIÊNCIA

Revista Em Favor de Igualdade Racial

Endereço:
6637 - Br 364, Km 04 - Distrito Industrial
Rio Branco / AC
Site: https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/issue/view/155
Telefone: (68) 9974-5156
ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

PERFORMANCES DOCENTES DECOLONIAIS: COMBATES À COLONIZAÇÃO DE SI, DO CONHECIMENTO E DA CIÊNCIA

Ano: 2023 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Ricardo Dias de Castro, Claudia Mayorga
Autor Correspondente: Ricardo Dias de Castro | [email protected]

Palavras-chave: universidade pública, decolonialidade, docentes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo resulta de uma pesquisa que investigou como docentes da UFMG são capazes de produzir saberes e fazeres que decolonizam o conhecimento, ciência e a sociedade. Por meio de dez narrativas (auto)biográficas com docentes dessa instituição foi possível acessarmos estratégias, práticas e ações que deslocam a universidade do seu histórico colonial, europeu, patriarcal e brancocentrado. Dessa maneira, ainda que seja um grande desafio fazer vacilar os alicerces de uma instituição da envergadura da universidade pública brasileira, isso já tem se mostrado possível por meio, principalmente, de práticas extensionistas e afirmativas transdisciplinares e politicamente engajadas. O que tem, por consequência, uma reconstrução interminável das subjetividades docentes e da própria instituição na direção de um horizonte decolonial. 



Resumo Inglês:

This article is the result of research which investigated how professors at the UFMG are able to produce knowledge and actions that decolonize knowledge, science and society. Through ten (auto)biographical narratives with professors of this institution, it was possible to access strategies, practices and actions that displace the university from its colonial, European, patriarchal and white-centered history. In this way, even though it is a great challenge to shake the foundations of an institution the size of the Brazilian public university, this has already proved to be possible through, mainly, transdisciplinary and politically engaged extensionist and affirmative practices. This has, as a consequence, an endless reconstruction of the professor's subjectivities and of the institution itself towards a decolonial horizon.