A partir de análises de projetos de Edward Gordon Craig, Lois Fuller, David Tudor e Klaus Obermaier, o presente artigo discute os pressupostos discursivos e tecnológicos nas poéticas de uma performativização do espaço. Problematiza as implicações para a agência humana na construção de espaços cênicos que inserem o ser humano de tal maneira nessa dinâmica que a agência dele fica submetida à lógica discursiva dessa construção espacial por meio de uma tecnologia desenfreada.
Through an analysis of projects developed by Edward Gordon Craig, Loie Fuller, David Tudor and Klaus Obermaier, this article discusses the discoursive and technológical pressupositions of an poetics of performatization of space. It problematizes the implications for human agency when performance space is constructed so that the human being is inscribed into its dinamics in such a way that his/her agency is submitted to the discoursive logics of this space by means of an technology designed to know no boundaries anymore.