Este artigo procura analisar a obra do cineasta russo Alexandr Sokúrov (1951- ), e em particular seu filme Arca Russa (Sokurov, 2002) a partir da perspectiva comunicacional de uma “época dos aparelhosâ€, elaborada por Jean Louis Déotte (2004). Além de se rever criticamente as teorias de Deótte por relação a este filme, o artigo irá propor a extensão da idéia de fluxo contÃnuo do aparelho cinematográfico como uma das fontes da poética de Sokúrov, relacionando este fluxo com a noção de monólogo interior na obra deste realizador.
This article analyzes the work of the Russian filmmaker Aleksandr Sokurov (1951-), and in particular his film Russian Ark (Sokurov, 2002) from thecomuniactional perspective of a "era of the apparatusâ€, made by Jean Louis Déotte (2004). In addition to critically review the theories of Deótte in relation to this movie, the article will propose extending the idea of continuous flow film as one of the sources of poetics of Sokurov, linking this flux with the notion of interior monologue in the works of this director.