Perspectiva do paciente estomizado intestinal frente a implementação do autocuidado

Revista Pró-UniverSUS

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ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Perspectiva do paciente estomizado intestinal frente a implementação do autocuidado

Ano: 2020 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: Ribeiro, W.A; Andrade, M.
Autor Correspondente: Ribeiro, W.A | [email protected]

Palavras-chave: Autocuidado; Estomia; Enfermagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, de pesquisa de campo que, objetivou em descreve, na ótica do paciente, o autocuidado do estomizado intestinal cadastrado no Núcleo de Atenção à Saúde da Pessoa Estomizada, situado em um município do Estado do Rio de Janeiro. A amostra deste estudo foi composta por 32 participantes, de ambos os sexos e idade mínima de 18 anos e máxima de 91 anos, sendo 13 participantes do sexo feminino e 19 participantes do sexo masculino. As palavras ostomia, ostoma, estoma ou estomia são de origem grega e possuem o significado de boca, orifício ou abertura e são aplicadas para designar a exposição de qualquer víscera oca no corpo. Há um consenso que a confecção de uma estomia resulta em mudanças na vida da pessoa, que serão evidenciadas em todos os níveis da sua vida, denotando, assim, a necessidade de realização do autocuidado para manutenção da qualidade de vida e rotina de atividade diárias deste paciente. Neste contexto, o enfermeiro emerge como um grande aliado ao paciente portador de uma doença grave que demanda o uso de estoma, em virtude do processo adaptativo que vivenciará. Conclui-se que o autocuidado e a autonomia se destaca, seguida do oferecimento de um sistema de suporte e apoio para ajustamento psicológico e adaptação a nova condição e orientação e treinamento para o uso de métodos alternativos que possibilitem o manejo adequado dos dispositivos.



Resumo Inglês:

This is a descriptive, qualitative, field research study that aimed to describe, from the patient’s point of view, the self-care of the intestinal ostomy patient registered at the Center for Health Care of the Ostomy Person, located in a city in the state of Rio de Janeiro. January. The sample of this study was composed of 32 participants, of both sexes, with a minimum age of 18 years old and a maximum age of 91 years old, being 13 female participants and 19 male participants. The words ostomy, ostoma, stoma or stoma are of Greek origin and have the meaning of mouth, orifice or opening and are applied to designate the exposure of any hollow viscera in the body. There is a consensus that the making of an ostomy results in changes in the person’s life, which will be evidenced at all levels of his life, thus denoting the need for self-care to maintain the quality of life and daily activity routine of this patient. In this context, the nurse emerges as a great ally to the patient with a serious disease that demands the use of stoma, due to the adaptive process that he will experience. It is concluded that self-care and autonomy stand out, followed by the offer of a support and support system for psychological adjustment and adaptation to the new condition and guidance and training for the use of alternative methods that enable the proper handling of the devices.



Resumo Espanhol:

Este es un estudio descriptivo, cualitativo, de investigación de campo que tuvo como objetivo describir, desde el punto de vista del paciente, el autocuidado del paciente de ostomía intestinal registrado en el Centro de Atención Médica de la Persona de Ostomía, ubicado en una ciudad del estado de Río de Janeiro. Enero La muestra de este estudio estuvo compuesta por 32 participantes, de ambos sexos, con una edad mínima de 18 años y una edad máxima de 91 años, siendo 13 mujeres y 19 hombres. Las palabras ostomía, ostoma, estoma o estoma son de origen griego y tienen el significado de boca, orificio o abertura y se aplican para designar la exposición de cualquier víscera hueca en el cuerpo. Existe un consenso de que la realización de una ostomía produce cambios en la vida de la persona, lo que se evidenciará en todos los niveles de su vida, lo que denota la necesidad de autocuidado para mantener la calidad de vida y la rutina de actividad diaria de este paciente En este contexto, la enfermera emerge como un gran aliado para el paciente con una enfermedad grave que exige el uso de estoma, debido al proceso de adaptación que experimentará. Se concluye que se destacan el autocuidado y la autonomía, seguidos de la oferta de un sistema de apoyo y apoyo para el ajuste psicológico y la adaptación a la nueva condición y orientación y capacitación para el uso de métodos alternativos que permitan el manejo adecuado de los dispositivos.