The Winnicott's theory of processes of maturation offers more than a new clinical
standpoint on human being and its fundamental problems. It also allows a new, teleological
understanding of human nature in general and the tasks that makes life worth living. Moreover,
without suggesting an explicit philosophical scheme, Winnicott offered a whole new vision of
philosophy as expression of the maturation itself (as such as arts, religion and even science).
Should philosophy avoid that point of view on itself? In this talk, my aim is to explain how
Winnicott's thought allows a radical revision of philosophy as living process and its basic
questions. I would call this perspective “anthropoteleologicalâ€.
A teoria winnicottiana do amadurecimento não só renovou a abordagem clÃnica do ser
humano e seus problemas fundamentais, como também ofereceu uma compreensão teleológica
da natureza humana em geral e das tarefas que são a base da própria vida. Ainda que sem propor
um pensamento explicitamente filosófico, Winnicott permite uma visão diferente da própria
filosofia como expressão do próprio amadurecimento (como as artes, a religião e até mesmo a
ciência). Hoje a Filosofia pode ignorar este discurso sobre ela-mesma? Neste trabalho tentarei
mostrar como o pensamento de Winnicott oferece uma revisão radical da filosofia e dos seus
problemas fundamentais, por meio de uma perspectiva que eu denomino de “antropoteleológicaâ€.